O curta-metragem "Dono do Arpex" é a primeira produção focada no cinema-ambiental da Moana Filmes. 


     Apaixonado pelo Arpoador desde que conheceu esta praia ao chegar ainda adolescente no Rio de Janeiro, o pernambucano Joel Rodrigues é um exemplo de que educação ambiental não tem classe social. O personagem principal do curta "Dono do Arpex" mora em uma favela carioca e pedala em sua bicicleta diariamente até o Arpoador para passar a manhã fazendo o que mais gosta: cuidar deste pedaço histórico da capital fluminense. À tarde, ele faz serviços de pintura e consertos em geral, além de passear com cachorros para sobreviver. 
      Berço do surfe e reduto praiano da zona sul carioca, o pico já passou por maus bocados com altos indices de assaltos, prostituição e pixações pelas pedras. Hoje, florece aos cuidados de Joel que, por vontade própria, todas as manhãs cuida de espécies que ele mesmo plantou, limpa o local, inclusive mergulhando para pegar o lixo jogado em volta da pedra. Sob os cuidados deste pernambucano rico em preocupação ambiental e filho confesso de Iemanjá, o Arpoador ganhou novas cores e voltou a receber turistas do mundo todo.